Yoga Ltda. ou Yoga Livre?

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Yoga Ltda. ou Yoga Livre? — 26 Comentários

  1. Olá! Meu nome é Tomás Prado de Moraes, sou professor de Hatha Yoga há 9 anos e dou total apoio à iniciativa de vocês de acabar com essa história de “regulamentação” dentro do Yoga. Tenho acompanhando regularmente tudo isso e sei muito bem dos interesses políticos e econômicos envolvidos nessa situação.
    Estou me disponibilizando a lutar a favor de vocês para que tal “regulamentação” (mas que papo furado, não?) não se realize. O Yoga deveria ser tocado por aqueles que o amam. Os charlatães já estão cavando sua própria cova (e funda) e não é necessário regulamentação para tirá-los do mercado. O próprio Dharma os expulsará.

  2. Minha total iniciativa de ajuda contra essas pessoas que querem controlar o incontrolável: a busca natural do ser humano pela transcendência. É uma vergonha que tenha partido (todos sabemos de quem) de uma pessoa que se diz “mestre” e que vem mentindo, manipulando e deixando bem claras as suas intenções em relação ao público jovem que frequenta seus estabelecimentos. E onde ficam os nossos velhinhos de terceira idade, meu público adorável e fiel?… Essas pessoas não querem escolher um estabelecimento cheio de certificados pendurados na parede concedidos por órgãos públicos – para isso procurariam os psicanalistas. Meus clientes procuram transcender e não se apegar…

  3. Deixem o Yoga em paz. Regulamentação só visa interesses econômicos e reserva de mercado, como foi dito. O Yoga não precisa disso. Sobrevive há milênios sem regulamentação. Regulamentação é um lobby bem colocado que resolve apenas os problemas de poucos.

  4. Liberdade para o Yoga. O Yoga está cada dia mais popular no Brasil, e, por essa razão, vem preocupando e interessando aqueles que desconhecem seus ensinamentos. Impossível fiscalizar aquilo que poucos conhecem verdadeiramente. Teríamos que primeiro qualificar os fiscalizadores, colocá-los praticando no mat durante anos, e, então, mesmo assim, repensaríamos juntos se a regulamentação é mesmo necessária. Como foi dito, até hoje o Yoga caminha perfeitamente na Índia e em outros lugares sem regras ou titulações obrigatórias. Por que aqui seria diferente? Para mim fica claro que os interesses estão além da melhoria na qualidade de ensino, o que é uma questão apenas de escolher o professor certo, já que existem inúmeras escolas sérias e qualificadas no Brasil. O objetivo dessa regulamentação possivelmente está ligado ao controle das “contribuições financeiras” que esses profissionais seriam obrigados a pagar. Dedicar-se verdadeiramente ao Yoga é um caminho longo de conhecimento e autoconhecimento, que exige esforço e dedicação. Portanto, obrigar um professor de Yoga a cursar uma pós-graduação regulamentada pelo MEC não irá garantir a formação de um bom profissional. Deixem o Yoga seguir seu caminho em paz. E para os profissionais de outras áreas que estão preocupados com a regulamentação, sugiro que se preocupem mais em se dedicar a profissão que escolheram a fim de oferecer um trabalho de qualidade. Existe espaço para todos!
    Namaste.

  5. Namaste!
    Como querer deter o Yoga e outras artes, como o Tai Chi, Dança etc, a uma rédea que pretenda cercear uma força milenar sem precedente que vem de mestre a discípulo sucessivamente até os dias de hoje? Vã ilusão daqueles que querem “regulamentar a profissão do profissional de Yoga”, indo contra essa força incomensurável que é o Yoga. Mesmo nesta Kaliyuga nada poderá contra a essência do ensinamento do bem, seja através de qual veículo for. Homens correm por detrás das suas “sombras” em busca da Luz. Equivocados, buscam soluções onde tudo já foi resolvido. O Yoga é uma resolução divina.
    Os chineses invadiram o Tibet com o vã intuito de destruir a cultura milenar do povo tibetano, destruindo os templos budistas, queimando as escrituras, fuzilando monges, expulsando o Dalai-Lama… Vã tentativa! O que na realidade fizeram foi levar ao mundo inteiro o conhecimento do Budismo Tibetano, tornando o Dalai Lama conhecido mundialmente pelas pessoas nos lugares mais distantes do planeta. Foi o tiro dos chineses que saiu pela culatra. Assim, aquele ou aqueles que pensarem supor que podem controlar, deter, fiscalizar, julgar e/ou comparar essa força extraordinária que atua há milhares de anos, e que sabemos estar muito além dos anos que medimos e da terra em que pisamos, nada mais farão que reforçá-la, e sabemos que a custa de muito sofrimento para si e para outrem, mas assim aprendem esses homens. O Yoga não pode ser confinado a nenhuma marca, sala de Universidade, empresa particular, pessoa ou grupo de pessoas. O Yoga está no todo, e, assim, como compartimentar o Todo? O Yoga é para todos! Convidemos, pois, a comunidade yogika brasileira a uma reflexão.
    Há uma mentalização envolvendo de luz e de brilho o Yoga no Brasil e que preenche a mente dos homens com esse brilho e essa luz, dissipando as trevas de nossos corações aflitos, para que então possamos sentar e meditar de fato longe das preocupações e medos, sabendo que “o que é necessário já está sendo feito”.
    Liberdade para aqueles que queiram graduar-se, pós graduar-se, fazer Formação, Especialização, seja lá o que for, em Yoga, e liberdade também àqueles que não queiram fazer nada disso. Que nada seja imposto como algo obrigatório no Yoga, pois a natureza do Yoga é a própria Natureza. O Yoga já tem seus Yamas e Niyamas. As escrituras milenares são seu grande código de ética e conduta. Não é preciso mais!
    Namaste!

  6. Olá! É interessante observar que esse Manifesto foi publicado em maio de 2002. Portanto, sete anos atrás. Ele foi postado aqui neste Blog há pouco tempo, nos últimos meses. Eu lembro vagamente desse movimento contra os CREFs e interferência indevida dos mesmos na atividade de ensino de Yoga no Brasil, anos atrás. E, se minha memória não me falha, esse caso já foi resolvido. O Yoga não esteve sozinho nessa luta contra tal interferência indevida. Aliás, o próprio Manifesto explica que era intenção que os CREFs atuassem fiscalizando e cobrando das atividades físicas mais diversas, como capoeira etc. Bem, vou pesquisar um pouco para saber se houve alguma novidade neste caso, algum novo movimento além daquele desfecho que, se não me engano, aconteceu alguns anos atrás.

  7. Boa tarde! Li esse Manifesto e estou completamente a favor de vocês, ou melhor, a favor de nós todos. Não sou muito boa com as palavras, mas o que se encontra escrito aqui é exatamente o meu sentimento posto em palavras. Sou Instrutora aqui no Rio de Janeiro e pude sentir cada palavra. Grata pela informação. Namaste.

  8. Gostaria de me solidarizar com vocês. Sou a favor do Yoga livre. Não devemos nos prender e limitarmos a esquemas preconcebidos e formais do ensinamento do Yoga. Fizemos um Manifesto alguns anos atrás, em prol do Yoga livre, encaminhado ao Congresso Nacional. Somos do Recife e fazemos parte do Colegiado Internacional do Yoga. Parabéns por essa matéria. Grata.

  9. Fantástico. Com minha experiência de 4 anos consecutivos de vivência de Yoga na Índia, apoio totalmente esse Manifesto e parabenizo a iniciativa desses professores que zelam pela dignidade do Yoga no Brasil. O Despertar da Consciência só pode ser fiscalizado pelo Divino, e não pelo humano.

  10. Sou solidária a esse Manifesto por ter passado por algo parecido. No ano passado, lojas de produtos naturais do Centro de Fortaleza que não tinham um farmacêutico sofreram uma fiscalização, onde foram apreendidos diversos produtos que julgávamos poder vender sem a presença desse profissional. A verdade é que toda a nossa experiência trabalhando com esses produtos há vários anos não significou nada e tivemos um enorme prejuízo. Sou praticante de Tai Chi Chuan e meu marido pratica Yoga.

  11. Prezados senhores,
    Pratico e estudo Yoga há seis anos, dos quais três com minha amada mestra, que me apresentou o Hatha Yoga, e mais um ano com meu amado mestre, que me apresentou o Raja Yoga, e, a partir daí, realizo minhas práticas diárias orientado pelos ensinamentos recebidos pessoalmente e pelos estudos aos quais fui orientado por essas singulares figuras. Quero ressaltar que em nenhum momento me ocorreu solicitar “diplomas”, “certificados” ou “alvarás” a meus mestres, que sempre pautaram seus ensinamentos dentro dos tradicionais princípios éticos e filosóficos do Yoga, e os resultados físicos, mentais e espirituais que obtive de tais ensinamentos valem, para mim, mais do que quaisquer “regulamentações” ou “classificações” acadêmicas que possam ser formuladas por burocratas que não têm a mínima idéia da dimensão dos ensinamentos yogikos. E, da mesma forma, testemunhei outras pessoas que transformaram suas vidas pessoais em um processo contínuo de evolução. Cônscio de que sou apenas um aspirante a aluno, posso asseverar que minha vida divide-se em antes e depois da Yoga. Portanto, sou favorável e defendo a transmissão dos ensinamentos “aos pés do mestre”, da maneira tradicional, e sugiro que esse Manifesto acima apresentado seja aberto para assinatura de todos os que com ele concordarem, para que se tenha um poderoso instrumento de pressão que venha a “desmantelar” essa absurda proposta.
    Namaste, Brilmar Fernando.

  12. Muito boa essa manifestação.

    Mesmo sendo leiga, por não alcançar (ainda) a enormidade de conhecimentos do Yoga, o contato inicial que tive com a prática levou-me a perceber que cuida de ensinamentos que transcendem ao infinito, transcendem o mero saber lapidado por dogmas e conceitos. É experimental. E, como tudo que é experimental, depende daquele que se dispõe a experimentar, sendo impossível qualquer tentativa de fiscalização. Parecem-me condutas incompatíveis.

    Por essa razão, venho fazer coro, não por achar inadmissível qualquer tipo de regulamentação, mas pelo simples fato de entender o Yoga como algo que prescinde de amarras pra sobreviver. Nada melhor que o próprio mercado para nivelar os profissionais desse ramo onde, como dito no manifesto, subsistem aqueles que se dedicam com afinco e amor ao que acreditam.

  13. Quero dar meu total apoio a essa iniciativa. É um quadro preocupante e que precisamos analisar com cuidado, pois poucos professores de Yoga estão a par de tudo que está ocorrendo. Eu me incluo nesse grupo. Gostaria de perguntar aos amigos que medidas práticas poderiam ser tomadas pelos yogins em favor do Yoga?

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