Roviralta Borrel e a Bhagavad Gita

Comentários

Roviralta Borrel e a Bhagavad Gita — 1 comentário

  1. Saudações.

    Encontrei diferença significativa entre a tradução de Borrel para a Revista Planeta e as traduções de Rakshaka e Prabhupada.

    Como exemplo, citarei o verso 2:17:

    1) No “Shrimad Bhagavad Gita, o tesouro oculto do Doce Absoluto”, por Shrimad Bhakti Rakshada, tradução do sânscrito para o inglês por Tridandi Bikshu Sripad, tradução do inglês para o português por Sripad Bhuvana Mohan Prabhu, Ed. Prema, 2002:

    “… Saiba que a alma que penetra o corpo inteiro é imperecível. Ela é imutável, perpétua e ninguém pode destruí-la.”

    2) No “Bhagavad Gita como ela é”, por A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna, e-book, Internet, LeLivros, sd, sl.

    “… Saiba que aquilo que penetra o corpo inteiro é indestrutível. Ninguém é capaz de destruir a alma imperecível.”

    3) No “Bhagavad Gita, o Canto do Senhor”, por Roviralta Borrel, tradução do sânscrito por R. Borrel, tradução do espanhol por Eloisa Ferreira, São Paulo, Ed. Três, Planeta Livros, temos:

    “… Sabe que é eterno e indestrutível aquele que criou o universo e que o preenche todo. Quem pode aniquilar o imperecível?”
    _______________

    Comentário:

    O capítulo 2 da Bhagavad Gita fala da constituição do ser humano, como corpo e alma.

    Nas duas primeiras traduções percebemos claramente que falam do ser humano.

    Entretanto, a tradução de Borrel, utilizada pela Revista Planeta, fala do “Eterno”, parecendo referir-se ao Universo.

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