Prefácio do livro Guia de Meditação
Professor Hermógenes (1921-2015) (1)
Difícil é para mim comentar o Guia de Meditação, do prof. Pedro Kupfer. Sinto-me um pai a dar opinião sobre um trabalho de um filho amoroso e amado. Ele se esmera em tudo o que faz, e faz muitas coisas admiráveis. Sinto-me um pai espiritual. Ele me adotou. Me chama de Pitaji, que em sânscrito significa pai querido. Prefaciar mais um livro de um filho não me constrange, pois o que direi é pura verdade, reconhecida pelos muitos que vêm estudando suas obras.
Além de brilhar na literatura científica do Yoga, Pedro se destaca também nos esportes. Algumas vezes, bancando lagartixa atlética, usando somente os músculos e as unhas, escalando o Pão de Açúcar e outras montanhas altíssimas em outros países. Também é hábil surfista. É um exemplar professor de Yoga. Pratica os asanas mais desafiadores com uma perfeição que causa inveja ao contorcionista do circo chinês. Organiza e dirige, com excepcional eficiência, aulas, conferências, cursos, seminários e encontros nacionais de Yoga.
Ia esquecendo: é sadio, bonito, elegante e, ao mesmo tempo, sóbrio, concentrado e tranquilo. É fácil ver que vive em maha vrata (maha, grande; vrata, voto), isto é, assumiu e cumpre uma disciplina rigorosa, muito árdua, que poucos praticantes conseguem. Tudo o que Pedro vive e faz me desperta grande admiração.
Onde ele arranja tempo para se aprofundar tanto no ensino dos Rishis (sábios mestres) e dos Shastras (escrituras)? Impressionante. O mais surpreendente em Pedro é o escritor. Já editou diversos livros, sempre para ensinar Yoga. Este Guia de Meditação faz jus ao título. É mesmo um guia a orientar os aspirantes na preciosa e austera arte de meditação. O texto é bem escrito, gostoso, milionário de informações fidedignas, austeras e preciosas.
A bibliografia sobre meditação tem crescido parece que dia a dia. Os métodos de meditar são inumeráveis. Na maré montante de livros, como não poderia deixar de ser, encontram-se autores bons, medíocres e até velhacos.
Uma alma que ama e serve Deus, amando e servindo os semelhantes, Pedro oferece, com seu livro, um roteiro certo e eficaz, desde que o que ensina tem fundamento nas milenares fontes do Yoga e do Vedanta, bem como na sua experiência pessoal, que, desconfio, não é somente desta, mas de muitas vidas anteriores austeramente crescendo em Espírito.
Costumo reconhecer o valor de um livro quando, terminada a leitura, eu o deixo quase todo rabiscado e anotado. O exemplar que Pedro me ofereceu está todo assim.
Se você quiser uma eficiente e honesta obra informativa e instrutiva sobre a multimilenar Ciência do Yoga, procure ler e compreender este simpático, completo e competente Guia.
Terminado o estudo do texto, você concluirá que eu não sou “pai coruja”. Aposto que seu exemplar estará rabiscadíssimo, todo marcado.
» por Difícil é para mim comentar o Guia de Meditação, do prof. Pedro Kupfer. Sinto-me um pai a dar opinião sobre um trabalho de um filho amoroso e amado. Ele se esmera em tudo o que faz, e faz muitas coisas admiráveis. Sinto-me um pai espiritual. Ele me adotou. Me chama de Pitaji, que em sânscrito significa pai querido. Prefaciar mais um livro de um filho não me constrange, pois o que direi é pura verdade, reconhecida pelos muitos que vêm estudando suas obras.
Além de brilhar na literatura científica do Yoga, Pedro se destaca também nos esportes. Algumas vezes, bancando lagartixa atlética, usando somente os músculos e as unhas, escalando o Pão de Açúcar e outras montanhas altíssimas em outros países. Também é hábil surfista. É um exemplar professor de Yoga. Pratica os asanas mais desafiadores com uma perfeição que causa inveja ao contorcionista do circo chinês. Organiza e dirige, com excepcional eficiência, aulas, conferências, cursos, seminários e encontros nacionais de Yoga.
Ia esquecendo: é sadio, bonito, elegante e, ao mesmo tempo, sóbrio, concentrado e tranquilo. É fácil ver que vive em maha vrata (maha, grande; vrata, voto), isto é, assumiu e cumpre uma disciplina rigorosa, muito árdua, que poucos praticantes conseguem. Tudo o que Pedro vive e faz me desperta grande admiração.
Onde ele arranja tempo para se aprofundar tanto no ensino dos Rishis (sábios mestres) e dos Shastras (escrituras)? Impressionante. O mais surpreendente em Pedro é o escritor. Já editou diversos livros, sempre para ensinar Yoga. Este Guia de Meditação faz jus ao título. É mesmo um guia a orientar os aspirantes na preciosa e austera arte de meditação. O texto é bem escrito, gostoso, milionário de informações fidedignas, austeras e preciosas.
A bibliografia sobre meditação tem crescido parece que dia a dia. Os métodos de meditar são inumeráveis. Na maré montante de livros, como não poderia deixar de ser, encontram-se autores bons, medíocres e até velhacos.
Uma alma que ama e serve Deus, amando e servindo os semelhantes, Pedro oferece, com seu livro, um roteiro certo e eficaz, desde que o que ensina tem fundamento nas milenares fontes do Yoga e do Vedanta, bem como na sua experiência pessoal, que, desconfio, não é somente desta, mas de muitas vidas anteriores austeramente crescendo em Espírito.
Costumo reconhecer o valor de um livro quando, terminada a leitura, eu o deixo quase todo rabiscado e anotado. O exemplar que Pedro me ofereceu está todo assim.
Se você quiser uma eficiente e honesta obra informativa e instrutiva sobre a multimilenar Ciência do Yoga, procure ler e compreender este simpático, completo e competente Guia.
Terminado o estudo do texto, você concluirá que eu não sou “pai coruja”. Aposto que seu exemplar estará rabiscadíssimo, todo marcado.
- Texto digitado por Cristiano Bezerra em 13 de outubro de 2001 para a 4ª edição, de 2002, do livro Guia de Meditação (1997), de Pedro Kupfer (1966-), e também publicado em yoga.pro.br, o site do Pedro. Visite o site do Instituto Hermógenes em institutohermogenes.com.br [↩]
Olá! Moro no Rio, sou aluna de Gloria Arieira (agora um pouco afastada, fisicamente) e recebo diariamente as novidades do Yoga Pleno, que espero receber sempre, com ansiedade e alegria. Por isso, antes de mais nada, quero agradecer a todos vocês por me possibilitarem essa oportunidade.
Um abraço a todos. Om Shantih Om.
Olá, Regina, não há de que, e nós é que te agradecemos pelas tuas palavras! Um abraço pra você também!