Os asanas do Hatha Yoga
Georg Feuerstein (1947-2012) (1)
Segundo o sábio Gheranda, o Hatha Yoga não teria oito, mas sete membros. Asanas e mudras (posturas e selos) seriam respectivamente o segundo e o terceiro membros, e as normas morais (isto é, yama e niyama) reúnem-se num membro só.
A Gheranda Samhita (2.1) afirma que existem tantos asanas quantas são as espécies de animais. Segundo Gheranda, Shiva ensinou até 840.000 posturas, das quais 84 são consideradas importantes pelos yogins.
2) Padmasana (“postura do lótus”)
3) Bhadrasana (“postura auspiciosa”)
4) Muktasana (“postura liberta”)
5) Vajrasana (“postura do diamante”)
6) Svastikasana (“postura svastika”)
7) Simhasana (“postura do leão”)
8) Gomukhasana (“postura da cara-de-vaca”)
9) Virasana (“postura do herói”)
10) Dhanurasana (“postura do arco”)
11) Mrtasana (“postura do cadáver”)
12) Guptasana (“postura oculta”)
13) Matsyasana (“postura do peixe”)
14) Matsyendrasana (“postura de Matsyendra”)
15) Gorakshasana (“postura de Goraksha”)
16) Paschimottanasana (“postura de extensão das costas”)
17) Utkatasana (“postura extraordinária”)
18) Samkatasana (“postura perigosa”)
19) Mayurasana (“postura do pavão”)
20) Kukkutasana (“postura do galo”)
21) Kurmasana (“postura da tartaruga”)
22) Uttanakurmasana (“postura estendida da tartaruga”)
23) Uttanamandukasana (“postura estendida do sapo”)
24) Vrikshasana (“postura da árvore”)
25) Mandukasana (“postura do sapo”)
26) Garudasana (“postura da águia”)
27) Vrishasana (“postura do touro”)
28) Shalabhasana (“postura do gafanhoto”)
29) Makarasana (“postura do tubarão”)
30) Ustrasana (“postura do camelo”)
31) Bhujangasana (“postura da serpente”, frequentemente chamada de “postura da naja”)
32) e Yogasana (“postura do Yoga”)
Em lugar de extensas descrições, que se podem encontrar em inúmeros livros, as ilustrações contidas nas páginas 475 e 476 do livro A Tradição do Yoga mostram algumas posturas.
Os manuais contemporâneos descrevem mais de mil posturas. Algumas – como as posturas do lótus e do adepto – têm a nítida finalidade de possibilitar que a pessoa sente-se em meditação por períodos prolongados.
A maioria delas, porém, foi criada para harmonizar a força vital no corpo de modo a equilibrá-lo, fortalecê-lo e curá-lo.
Parece que o Hatha Yoga teve, desde o começo, uma dimensão terapêutica, que atualmente está se transformando numa profissão: a Yogaterapia (2).
Pode-se dizer que até as posturas de meditação têm um certo efeito terapêutico, e os textos sânscritos às vezes fazem afirmações exageradas a esse respeito.
Tanto no Ocidente quanto no Oriente, os meios yogis muitas vezes dão uma ênfase excessiva à postura. Quanto a isso, cabe citar a seguinte observação do Kularnava Tantra:
» por Segundo o sábio Gheranda, o Hatha Yoga não teria oito, mas sete membros. Asanas e mudras (posturas e selos) seriam respectivamente o segundo e o terceiro membros, e as normas morais (isto é, yama e niyama) reúnem-se num membro só.
A Gheranda Samhita (2.1) afirma que existem tantos asanas quantas são as espécies de animais. Segundo Gheranda, Shiva ensinou até 840.000 posturas, das quais 84 são consideradas importantes pelos yogins.
Os trinta e dois asanas do Hatha Yoga
Já segundo a Hatha Yoga Pradípika (1.33), Shiva ensinou somente oitenta e quatro posturas. Dessas, as seguintes trinta e duas são descritas na Gheranda Samhita:
2) Padmasana (“postura do lótus”)
3) Bhadrasana (“postura auspiciosa”)
4) Muktasana (“postura liberta”)
5) Vajrasana (“postura do diamante”)
6) Svastikasana (“postura svastika”)
7) Simhasana (“postura do leão”)
8) Gomukhasana (“postura da cara-de-vaca”)
9) Virasana (“postura do herói”)
10) Dhanurasana (“postura do arco”)
11) Mrtasana (“postura do cadáver”)
12) Guptasana (“postura oculta”)
13) Matsyasana (“postura do peixe”)
14) Matsyendrasana (“postura de Matsyendra”)
15) Gorakshasana (“postura de Goraksha”)
16) Paschimottanasana (“postura de extensão das costas”)
17) Utkatasana (“postura extraordinária”)
18) Samkatasana (“postura perigosa”)
19) Mayurasana (“postura do pavão”)
20) Kukkutasana (“postura do galo”)
21) Kurmasana (“postura da tartaruga”)
22) Uttanakurmasana (“postura estendida da tartaruga”)
23) Uttanamandukasana (“postura estendida do sapo”)
24) Vrikshasana (“postura da árvore”)
25) Mandukasana (“postura do sapo”)
26) Garudasana (“postura da águia”)
27) Vrishasana (“postura do touro”)
28) Shalabhasana (“postura do gafanhoto”)
29) Makarasana (“postura do tubarão”)
30) Ustrasana (“postura do camelo”)
31) Bhujangasana (“postura da serpente”, frequentemente chamada de “postura da naja”)
32) e Yogasana (“postura do Yoga”)
Em lugar de extensas descrições, que se podem encontrar em inúmeros livros, as ilustrações contidas nas páginas 475 e 476 do livro A Tradição do Yoga mostram algumas posturas.
Os manuais contemporâneos descrevem mais de mil posturas. Algumas – como as posturas do lótus e do adepto – têm a nítida finalidade de possibilitar que a pessoa sente-se em meditação por períodos prolongados.
A maioria delas, porém, foi criada para harmonizar a força vital no corpo de modo a equilibrá-lo, fortalecê-lo e curá-lo.
Parece que o Hatha Yoga teve, desde o começo, uma dimensão terapêutica, que atualmente está se transformando numa profissão: a Yogaterapia (2).
Pode-se dizer que até as posturas de meditação têm um certo efeito terapêutico, e os textos sânscritos às vezes fazem afirmações exageradas a esse respeito.
Tanto no Ocidente quanto no Oriente, os meios yogis muitas vezes dão uma ênfase excessiva à postura. Quanto a isso, cabe citar a seguinte observação do Kularnava Tantra:
“O Yoga não é realizado nem pelo sentar-se na postura do lótus nem por fixar-se o olhar na ponta do nariz. O Yoga, segundo os especialistas em Yoga, é a identidade da psique (jiva) com o Si Mesmo [transcendente].” (9.30)
Visite o site do Traditional Yoga Studies, um legado de Georg Feuerstein (1947-2012), em traditionalyogastudies.com
Leia também:
Ashtanga Vinyasa Yoga, primeira série: nomenclatura dos asanas
- Texto extraído da página 474 do livro A Tradição do Yoga (The Yoga Tradition, 1998), de Georg Feuerstein (1947-2012) [traduzido para o português por Marcelo Brandão Cipolla e publicado no Brasil em 2001 pela Editora Pensamento, São Paulo], digitado por Cristiano Bezerra (1971-) em 19 de setembro de 2001 e desde então também publicado em yoga.pro.br [↩]
- Os limites da Yogaterapia, que é uma profissão nova, ainda estão sendo definidos, tanto em relação à medicina quanto ao Yoga tradicional. [↩]
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