Novas modalidades de Yoga
Professor Hermógenes (1921-2015) (1)
Quase onipotente e onipresente, mas nunca onisciente, o marketing recentemente vem inundando o mundo com novas modalidades de Yoga. Eu (já esperava) me encontro quase soterrado sob uma avalanche de indagações e críticas sobre o que anda sendo apresentado e ensinado por toda parte com o nome de Yoga.
É natural que meus leitores me questionem e perguntem. É natural também que, de minha parte, eu não os deixe sem respostas que sejam rigorosamente honestas, e, portanto, bem fundamentadas.
Não obstante meu desejo de servir, me sinto em dificuldade.
Não quero provocar prováveis polêmicas, queixas, contendas e mal-estares. Vacinado contra preconceitos, comecei a buscar os fundamentos teóricos das novas linhas de Yoga nas sagradas escrituras, como o fiz ao escrever todos os demais capítulos que compõem esse meu livro O que é Yoga (2003). Meu desejo era compreender melhor as novas propostas.
Onde terei falhado na busca? Tentei. Será que não empenhei tempo bastante na pesquisa de menções e referências nos austeros textos das sagradas escrituras?
Diante de minha frustração de pesquisador das múltiplas e simultâneas inovações, me vejo em dificuldade para avaliar, concluir e opinar.
O que aprendi, estudando e experienciando durante cinquenta anos (nesta presente existência), me convence de que Yoga é uma nobre doutrina de eterna e universal eficácia, destinada a beneficiar todos os seres humanos. Ensinado há milênios por rishis (sábios) e avataras (encarnações divinas), o Yoga é irretocável. Apesar de multimilenar, é eternamente atual. Surgiu já pronto e perfeito para ajudar a todos os homens e mulheres que, velhos ou jovens, sadios ou doentes, consciente ou inconscientemente anseiem pela volta ao “lar”, anseiem pela libertação, pela iluminação, pela felicidade perfeita, pela plenificação de suas infinitas potencialidades espirituais.
Yoga é uma autoeducação que só pode ser holística, quer dizer, uma cultura do ser humano sobre ele mesmo, sobre a imensa vastidão de seu todo (corpo, energia, emoção, imaginação, pensamento, Espírito/Consciência), e é para ser praticado em qualquer lugar, seja a que hora for.
Opinar sobre o que se desconhece é infantil e até irresponsável.
Desconheço as novas linhas de Yoga. Portanto, honestamente me calo.
Sinceramente, desejo que esses novos Yogas só façam bem e consigam levar cada praticante à verdadeira meta do Yoga védico: “A libertadora união do praticante consigo mesmo, com Aquilo que ele mesmo é, com o Eterno.”
» por Quase onipotente e onipresente, mas nunca onisciente, o marketing recentemente vem inundando o mundo com novas modalidades de Yoga. Eu (já esperava) me encontro quase soterrado sob uma avalanche de indagações e críticas sobre o que anda sendo apresentado e ensinado por toda parte com o nome de Yoga.
É natural que meus leitores me questionem e perguntem. É natural também que, de minha parte, eu não os deixe sem respostas que sejam rigorosamente honestas, e, portanto, bem fundamentadas.
Não obstante meu desejo de servir, me sinto em dificuldade.
Não quero provocar prováveis polêmicas, queixas, contendas e mal-estares. Vacinado contra preconceitos, comecei a buscar os fundamentos teóricos das novas linhas de Yoga nas sagradas escrituras, como o fiz ao escrever todos os demais capítulos que compõem esse meu livro O que é Yoga (2003). Meu desejo era compreender melhor as novas propostas.
Onde terei falhado na busca? Tentei. Será que não empenhei tempo bastante na pesquisa de menções e referências nos austeros textos das sagradas escrituras?
Diante de minha frustração de pesquisador das múltiplas e simultâneas inovações, me vejo em dificuldade para avaliar, concluir e opinar.
O que aprendi, estudando e experienciando durante cinquenta anos (nesta presente existência), me convence de que Yoga é uma nobre doutrina de eterna e universal eficácia, destinada a beneficiar todos os seres humanos. Ensinado há milênios por rishis (sábios) e avataras (encarnações divinas), o Yoga é irretocável. Apesar de multimilenar, é eternamente atual. Surgiu já pronto e perfeito para ajudar a todos os homens e mulheres que, velhos ou jovens, sadios ou doentes, consciente ou inconscientemente anseiem pela volta ao “lar”, anseiem pela libertação, pela iluminação, pela felicidade perfeita, pela plenificação de suas infinitas potencialidades espirituais.
Yoga é uma autoeducação que só pode ser holística, quer dizer, uma cultura do ser humano sobre ele mesmo, sobre a imensa vastidão de seu todo (corpo, energia, emoção, imaginação, pensamento, Espírito/Consciência), e é para ser praticado em qualquer lugar, seja a que hora for.
Opinar sobre o que se desconhece é infantil e até irresponsável.
Desconheço as novas linhas de Yoga. Portanto, honestamente me calo.
Sinceramente, desejo que esses novos Yogas só façam bem e consigam levar cada praticante à verdadeira meta do Yoga védico: “A libertadora união do praticante consigo mesmo, com Aquilo que ele mesmo é, com o Eterno.”
- Texto extraído das páginas 195 e 196 do capítulo 11 da 2ª edição, de 2006, do livro O que é Yoga (2003), do Professor Hermógenes (1921-2015), e digitado por Cristiano Bezerra para este blog, Yoga Pleno, em 21 de julho de 2014. Visite o site do Instituto Hermógenes em institutohermogenes.com.br [↩]
Gostei!
Que bom que você gostou, Augusto César! Fico muito feliz!