Na Terra, o ser humano é o primeiro animal capaz de servir-se de sons articulados. Ele é muito orgulhoso disso. Aliás, se utiliza dessa capacidade sem medida nem discernimento. O mundo está ensurdecido pelo ruído de suas palavras, mas às vezes se é tentado a lastimar o silêncio harmonioso do reino vegetal.
O constante zumbido das palavras parece o acompanhamento indispensável das tarefas cotidianas. No entanto, logo que se procura reduzir o ruído ao mínimo, percebe-se que muitas coisas são feitas melhor e mais rápido no silêncio, e que isso ajuda a manter a paz interior e a concentração.
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- Texto digitado por Cristiano Bezerra (1971-) para este blog, Yoga Pleno, em 18 de julho de 2009. [↩]