Mais de vinte e cinco séculos passaram-se desde que a chamada Filosofia Perene (Sanathana Dharma) foi posta no papel; e, no curso desses séculos, encontrou expressão repetidamente, ora parcial, ora completa, ora nesta forma, ora naquela. No Vedanta e na profecia Hebraica, no Tao Te King e nos diálogos platônicos, no Evangelho segundo São João e na teologia Mahayana, em Plotinus e no Arcopagita, entre os sufis persas e os místicos cristãos da Idade Média e da Renascença – a Filosofia Perene falou quase todas as línguas da Ásia e da Europa e fez uso da terminologia e tradições de cada uma das religiões mais elevadas.
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- Extraído da Introdução do livro Bhagavad Gita – A Canção do Senhor, de Swami Prabhavananda e Christopher Isherwood (traduzido por Thalysia Kleinert), Editora Shakti, São Paulo, digitado por Cristiano Bezerra (1971-) em 28 de outubro de 2001 e desde então também publicado em yoga.pro.br. [↩]